Publicado no jornal Folha de São Paulo em 06/02/2012 - 14h20
DA FRANCE PRESSE
Uma equipe de pesquisadores descobriu na Namíbia fósseis de esponja, que podem ser a primeira prova de vida animal na Terra, o que faz remontar em milhões de anos a data estimada da aparição desta forma de vida.
Os fósseis estavam, em sua maioria, no Parque Nacional de Etosha e também em outros pontos do país africano, em rochas de até 760 milhões de anos.
A descoberta é de uma equipe internacional de dez pesquisadores que publicaram seus resultados no "South African Journal of Science".
Até agora, a comunidade científica considerava que a vida animal havia surgido na Terra entre 600 milhões e 650 milhões de anos. Com os fósseis recém-encontrados, essa origem remontaria entre 100 milhões e 150 milhões de anos a mais.
Segundo o estudo, as minúsculas esponjas esféricas, do tamanho de um grão de pó e cheias de buracos que permitem a passagem da água, são nossos ancestrais mais distantes, assegura Tony Prave, um dos coautores do estudo, da Universidade de St Andrew (Escócia).
"Se pegarmos a árvore genealógica e remontarmos até o que se chama grupo mãe, o ancestral de todos os animais, então, sim, esta seria nossa mãe comum", afirmou.
Para o professor Prave, a descoberta de fósseis de 760 milhões de anos é coerente com a hipótese dos especialistas da genética, que trabalham com o "relógio molecular".
Trata-se de um método que permite determinar a idade de uma espécie comparando as variações de seu DNA com as de outras espécies vizinhas.
A esponja seria o primeiro advento de uma forma de vida multicelular, acrescentou Prave.
DA FRANCE PRESSE
Uma equipe de pesquisadores descobriu na Namíbia fósseis de esponja, que podem ser a primeira prova de vida animal na Terra, o que faz remontar em milhões de anos a data estimada da aparição desta forma de vida.
Os fósseis estavam, em sua maioria, no Parque Nacional de Etosha e também em outros pontos do país africano, em rochas de até 760 milhões de anos.
A descoberta é de uma equipe internacional de dez pesquisadores que publicaram seus resultados no "South African Journal of Science".
Até agora, a comunidade científica considerava que a vida animal havia surgido na Terra entre 600 milhões e 650 milhões de anos. Com os fósseis recém-encontrados, essa origem remontaria entre 100 milhões e 150 milhões de anos a mais.
Segundo o estudo, as minúsculas esponjas esféricas, do tamanho de um grão de pó e cheias de buracos que permitem a passagem da água, são nossos ancestrais mais distantes, assegura Tony Prave, um dos coautores do estudo, da Universidade de St Andrew (Escócia).
"Se pegarmos a árvore genealógica e remontarmos até o que se chama grupo mãe, o ancestral de todos os animais, então, sim, esta seria nossa mãe comum", afirmou.
Para o professor Prave, a descoberta de fósseis de 760 milhões de anos é coerente com a hipótese dos especialistas da genética, que trabalham com o "relógio molecular".
Trata-se de um método que permite determinar a idade de uma espécie comparando as variações de seu DNA com as de outras espécies vizinhas.
A esponja seria o primeiro advento de uma forma de vida multicelular, acrescentou Prave.
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