Promotoria de Carmo do Rio Claro apoiou iniciativa do Município na instalação do museu que abriga acervo sobre a passagem dos índios na região.
Foi inaugurado em Carmo do Rio Claro o Museu do Índio Antonio Adauto Leite, que conta com o maior acervo de peças indígenas de Minas Gerais e um dos maiores da América Latina. A obra retrata a história da passagem dos povos indígenas pela região.
A instalação do museu, que expõe artefatos de interesse arqueológico, é fruto dos entendimentos mantidos entre o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), entre o colecionador Antonio Adauto Leite, que cedeu o acervo, e o Município de Carmo do Rio Claro.
O promotor de Justiça Cristiano Cassiolato, de Carmo do Rio Claro, intermediou a participação do MPMG para a instalação do museu em prédio público no centro da cidade.
Segundo o arqueólogo Edson Luis Gomes, "Esta coleção, com mais de duas mil peças inteiras e fragmentadas, composta por artefatos líticos e cerâmicos, vem sendo formada ao longo de 77 anos, tendo sido iniciada pela Sra. Flavia Lemos, mãe do colecionador Antonio Adauto Leite", informou.
Ainda segundo Edson Gomes, os primeiros estudos arqueológicos na região foram realizados pelo `Programa Nacional de Pesquisas Arqueológicas (Pronapa) que aconteceu no final da década de 1960 e inicio dos anos 1970.
Nesta época as tradições Aratu, Tupiguarani e Neobrasileira foram descritas e publicadas pela equipe do Pronapa.
Relatos históricos da região dizem que até grutas com pinturas rupestres foram inundadas pelas águas de Furnas, também apontam outros indícios de que ocupações pretéritas pudessem ter estado na região.
"Com efeito, acredito que estudos realizados pelas equipes de Arqueologia ao longo destes anos apontam evidências na coleção Catú-Auá que indicam ocupações de culturas caçadoras coletoras na província cárstica do São Francisco", completou o arqueólogo.
Fonte: ASCOM/MPMG
ÒTIMO!Trabalho bem feito ...o Museu ficou excelente!Parabéns!
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