Cidadãos que vivem na linha de frente dos conflitos ligados ao meio ambiente ganharam mais visibilidade e voz para resolver seus impasses. Um total de 541 comunidades – entre quilombolas, indígenas, moradores de áreas de risco, atingidos por barragens e outros – tem agora território marcado no portal eletrônico Mapa dos Conflitos Ambientais de Minas Gerais. Lançada nessa segunda-feira, a iniciativa inédita é de pesquisadores da UFMG, em parceria com a federal de São João del-Rei (UFSJ) e a estadual de Montes Claros (Unimontes). Além de localizar os conflitos da última década, o mapa traz o histórico e informações detalhadas dessas lutas.
De acordo com a coordenadora do projeto, a professora Andréa Zhouri, do Grupo de Estudos em Temáticas Ambientais (Gesta/UFMG), a intenção é que o portal possa servir como instrumento de defesa, na formulação de políticas públicas e como fonte para o Ministério Público. “Qualquer pessoa no mundo pode acessar o portal. Nele, 541 movimentos denunciam sua situação de risco e afirmam que estão organizados em defesa de seu modo de vida”, afirma Andréa, ressaltando que o mapa será atualizado de acordo com novos casos.
Conflitos relacionados ao saneamento básico representam a maior parte dos impasses, com 120 grupos identificados. A mineração afetou diretamente, entre 2000 e 2010, 67 comunidades. A produção de energia e construção de barragens virou problema para 33 populações, apenas na última década. Há também conflitos em áreas de parcelamento, lutas por moradia, metalurgia e siderurgia, entre outras.
Consulte
http://conflitosambientaismg.lcc.ufmg.br
Publicado no Estado de Minas em 07/06/2011 06:00 Atualização: 07/06/2011 06:23
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Publicado no Estado de Minas em 07/06/2011 06:00 Atualização: 07/06/2011 06:23
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