Por Luana Cruz
Uma recomendação do Ministério Público Estadual (MPE) tenta impedir a destruição da Serra da Gandarela, em Caeté, na Região Central de Minas. O local é considerado área prioritária para a conservação da Mata Atlântica e da biodiversidade. Com recomendação, o Instituto Estadual de Florestas (IEF) eliminou da pauta de avaliações cinco pedidos de autorização para retirada de vegetação na serra. As solicitações eram da mineradora Vale para implementação do projeto Apolo.
Uma recomendação do Ministério Público Estadual (MPE) tenta impedir a destruição da Serra da Gandarela, em Caeté, na Região Central de Minas. O local é considerado área prioritária para a conservação da Mata Atlântica e da biodiversidade. Com recomendação, o Instituto Estadual de Florestas (IEF) eliminou da pauta de avaliações cinco pedidos de autorização para retirada de vegetação na serra. As solicitações eram da mineradora Vale para implementação do projeto Apolo.
Povoado de Morro Vermelho, em Caeté. O projeto na Mina Apolo, na Serra do Gandarela, divide opiniões na região atingida. |
Segundo o MPE, o projeto é um conjunto de estruturas operacionais para lavra, beneficiamento e transporte de minério de ferro. As intervenções da mineradora dividem opiniões de moradores e especialistas sobre os impactos ambientais. Se as autorizações fossem concedidas, impactariam uma área de aproximadamente 1.800 hectares na Serra do Gandarela. As autorizações causariam ainda impacto em áreas incluídas na proposta do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) para a criação do Parque Nacional do Gandarela. A região possui espécies da flora raras, endêmicas e ameaçadas de extinção.
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