Calcário de outras terras...

Extraído em 26/11/2010, da Folha de São Paulo:

"Grupo encontra o que pode ser o recife calcário mais longo do mundo"

O recife calcário mais longo do mundo se encontra no litoral de Norfolk, um condado do leste da Inglaterra, como foi constatado por um grupo de mergulhadores que estudava a área.
Trata-se de um recife de coral de 32,18 quilômetros de comprimento, com uma grande variedade de animais marítimos como caranguejos, lagostas e peixes.
Rob Spray e Dawn Watson exploram a área há mais de dez anos e ficaram surpresos com o que descobriram.
"Fomos surpreendidos pelo complexo do recife. Havia arcos de dois metros de altura e profundas cavernas. Algumas áreas lembram inclusive as paisagens lunares", comentou Spray.
Espécies como esponjas, lesmas marinhas e corais são só algumas deste rico habitat marinho que os cientistas reivindicam que seja declarada área protegida para assegurar sua conservação.

(clique aqui)

SEMINÁRIO DE HISTÓRIA NA FUNEDI - DIVINÓPOLIS - MG

Entre os dias 09 e 14 de dezembro a FUNEDI de Divinópolis - MG estará promovendo o "Seminário História nas Ciências Sociais de Divinópolis". O Departamento de História está a frente do Seminário e tem no Prof. João Ricardo Pires um dos principais organizadores. Entre as várias palestras, oficinas e seminários que integrarão o evento destacamos a presença de Pablo Lima, professor do Instituto de Educação da UFMG e co-autor do projeto de implantação do MAC,  e dos arqueólogos Márcio Castro e Bernardo Lacale, colaboradores do MAC que pesquisam na Amazônia. Castro irá ministrar uma oficina sobre técnicas e métodos de arqueologia, Lacale irá ministrar uma palestra sobre sua experiência como arqueólogo do Instituto Mamirauá (clique aqui).

 

O Globo: "Dois mil negativos do antropólogo Darcy Ribeiro são descobertos e viram exposição."

RIO - Milton Guran achou um tesouro. Foi assim: em agosto, o fotógrafo e antropólogo recebeu um convite do Museu do Índio para fazer a curadoria da mostra "Primeiros contatos - Atrações e pacificações do SPI".

- Encontrei um conjunto de fotos de autoria do Darcy perdido entre milhares de documentos. São fotos excepcionais. Já trabalhei na Funai e já trabalhei no Museu do Índio, que hoje guarda o arquivo do SPI. E nunca soube da existência dessas fotos - diz Guran. - O Darcy foi um antropólogo, um educador, um romancista, um político. Mas o que nos interessa é o brasileiro que pensou o Brasil. O importante nas fotos é o olhar dele (clique aqui). [Extraído de: O Globo clique aqui]

Darcy Ribeiro (clique aqui) figura entre os mais importantes intelectuais das ciências humanas no Brasil do século XX. Nasceu em Montes Claros - MG, terra do Médio São Francisco, com rochedos calcários e sítios arqueológicos, como a Lapa Pintada (clique aqui). Dedicou-se ferinamente, de corpo e intelecto, a dois temas: os indígenas e a educação no Brasil.
Entre suas obras de referência estão os livros: "O Povo Brasileiro" e "Os Índios e a Civilização". Coordenou a implantação da Universidade de Brasília (UNB clique aqui) e concebeu o projeto dos Centros Integrados de Educação Pública (CIEPs clique aqui), gerenciando sua implantação nos dois governos de Leonel Brizola (clique aqui e aqui), no Estado do Rio de Janeiro.
Os CIEPs constituíram a primeira experiência popular de educação integral no Brasil. Para citar uma de suas caraterísticas fundamentais: as crianças ficavam na escola das 08h às 17h. Infelizmente, o projeto foi enterrado pelos governos subseqüentes.

ARPIA visita o MAC!

Em 23 de outubro o MAC recebeu a visita da organização não governamental ARPIA (Associação Regional de Proteção e Integração Ambiental) cuja sede fica em Carmópolis de Minas, no Alto São Francisco. O encontro foi organizado pelo presidente do Espeleo-grupo Pains (EPA), Lucélio Nativo, e pela presidenta da ARPIA, Cida Faleiro e André Luiz .
Os integrantes da ong vinham de uma longa jornada, que contou com etapas em Januária, no norte do Estado, e Cordisburgo, região com rochedos calcários e terra do escritor Guimarães Rosa.
A ARPIA empreende um projeto de conscientização ambiental junto a juventude local, este projeto de visitar pontos estratégicos do curso mineiro do rio São Francisco visa chamar a atenção para a necessidade de reflexão sobre os destinos do "rio da integração nacional" (clique aqui e aqui).
No MAC, integrantes da ARPIA e do grupo EPA assistiram a palestras sobre a arqueologia regional e o patrimônio espeleológico do território do Carste do Alto São Francisco (clique aqui). Eles participaram de uma visita guiada à exposição "Pré-história do Carste do Alto São Francisco: 12.000 anos a serem desvendados" (clique aqui), e visitaram o laboratório de arqueologia e nossa reserva técnica, aonde fica depositado nosso acervo.
Na parte da tarde deste dia foi feita uma atividade de campo, os estudantes foram levados a um sítio arqueológico situado junto à entrada de uma caverna, em um rochedo calcário, a fim de visualizarem um vestígio arqueológico in situ, no típico contexto regional. Depois eles foram encaminhados até o canyon do rio São Francisco, próximo à cidade de Doresópolis, um dos mais importantes marcos paisagísticos da região, hoje sob a iminência de desaparecer sob o reservatório de uma Usina Hidrelétrica.
Foi nesse local de beleza imponente que a ong ARPIA finalizou a etapa de campo de seu projeto. Na ocasião, os estudantes apresentaram poemas e composições de canções, dando conta das experiências vividas ao longo das viagens pelo Velho Chico.

(Clique aqui para baixar slides Arqueologia Regional do Carste...) 

SUPRAM visita o MAC! 2

Participou também do encontro entre a SUPRAM-ASF e o MAC, no dia 08/10, o Promotor de Justiça Mauro Ellovitc, responsável pela Coordenadoria Regional das Promotorias de Justiça do Meio Ambiente da Bacia do Alto São Francisco (clique aqui), que também possui sede em Divinópolis. Sua presença foi fundamental no debate sobre a legislação de proteção ao patrimônio cultural no Brasil.

SUPRAM visita o MAC!

Em 08 de outubro deste ano o MAC teve a honra de receber 10 técnicos da Superintendência Regional de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável do Alto São Francisco (SUPRAM-ASF clique aqui). As SUPRAM's têm por finalidade planejar, supervisionar, orientar e executar as atividades relativas à política estadual de proteção do meio ambiente e de gerenciamento dos recursos hídricos formuladas e desenvolvidas pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável do Estado de Minas Gerais (SEMAD clique aqui). As mineradoras que atuam em nossa região, por exemplo, submetem seus projetos de implantação e funcionamento à SUPRAM-ASF, que julga a viabilidade e sustentabilidade de cada um, de acordo com os estudos realizados nas mais variadas áreas: sociologia, biologia, espeleologia, arqueologia, etc.
Não é tarefa fácil. Os técnicos da SUPRAM-ASF analisam processos de licenciamento ambiental de empreendimentos espalhados por 55 municípios da região do Alto São Francisco, no centro-oeste do Estado.
Deste conjunto, aqueles 8 municípios que conformam o território do Carste do Alto São Francisco (clique aqui) têm chamado sua atenção, em função da quantidade e importância dos achados arqueológicos.
O grupo de técnicos realizou uma visita guiada ao acervo do MAC, às instalações do laboratório de arqueologia e à reserva técnica. O arqueólogo Gilmar Henriques ministrou uma palestra sobre "Arqueologia Regional do Carste do Alto São Francisco". Na parte da tarde houve uma discussão sobre a "Legislação de Proteção ao Patrimônio Arqueológico no Brasil", aonde se debateu os antecedentes das leis de proteção ao patrimônio cultural brasileiro, e a evolução da legislação que inseriu a pesquisa arqueológica nos processos de Licenciamento Ambiental.
Foi uma espécie de "intensivão arqueológico" que demandou toda a sexta-feira.
O MAC envia saudações a toda equipe da Diretora Maria Cláudia Pinto, em especial a Paula Fernandes dos Santos, Diretora Regional de Apoio Técnico, que organizou o evento.

(Clique aqui para baixar slides Arqueologia Regional do Carste...)
(Clique aqui para baixar slides Legislação de proteção ao Patrimônio...)

XXII Feira de Cerâmica de Minas Gerais

Nos dias 3, 4 e 5 de dezembro, em Belo Horizonte, acontecerá a 22ª edição da Feira de Cerâmica Minas Gerais, no Mercado Distrital do Cruzeiro. O evento tem produção Rita Scaldaferri, Regiane Espírito Santo, Liège Mendes e foi idealizado, desde sua versão inical, pela artista plástica Erli Fantini, curadora da feira.
Segundo ela, a idéia nasceu da constatação do número significativo de ceramistas atuantes em Belo Horizonte e outras cidades do Estado. Daí percebeu a importância de reuní-los em um evento, onde haveria a troca de experiências e a mostra de novas abordagens da cerâmica como um produto cultural, dando o devido valor a esta arte milenar.¹
Uma artista de Pains, Neide Nativa, camarada e doadora do MAC, estará participando da Feira com suas obras de arte. Vale a pena conferir.

Formatura no MAC!

Em 16 de dezembro próximo a estagiária do MAC Fernanda Luiza de Souza vai colar grau em Pedagogia, curso do qual é aluna na UNIFOR - MG. É isso aí, Fernanda, toda a equipe lhe deseja sorte e muitas realizações nesta profissão que é esteio dos destinos do nosso país.

Aniversário no MAC!

Hoje é aniversário da Marília dos Reis Silva, estagiária do MAC que estuda Direito na PUC / Minas da cidade de Arcos - MG. Toda equipe lhe manda um grande abraço e lhe deseja felicidades.

Arqueologia e Conservação na Amazônia

Em Julho o MAC recebeu o arqueólogo Bernardo Lacale, que desenvolve um projeto de mestrado no programa de pós-graduação do Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo (MAE-USP). Suas pesquisas tem o apoio do CNPq e do Instituto Mamirauá, que é vinculado ao Ministério de Ciência e Tecnologia.
Ao longo da palestra intitulada "Arqueologia e Conservação na Amazônia: a reserva de desenvolvimento sustentável Amanã", Lacale deu exemplo dos sucessos e percalços de se fazer arqueologia acadêmica no coração da Amazônia, em uma das maiores reservas alagáveis do mundo. A reserva do lago Amanã fica na região de Tefé, Estado do Amazonas.
Clique aqui para fazer o download da apresentação

O MAC na Mídia!

O ano de 2010 voou, o tempo correu e o final deste ano já bate a nossa porta. Vale a pena relembrar a repercussão que o MAC teve na mídia impressa, televisiva e digital. Nada mal para nosso pequeno e recém inagurado museu.
Vamos começar pela cobertura mais recente, gerada pelas descobertas no sítio arqueológico Abrigo do Ângelo, localizado na vila do Capoeirão, município de Pains - MG. Causou grande impacto a descoberta de um cemitério indígena em um setor do sítio.
O fato foi noticiado pelo jornal sul-matogrossense Campo Grande Notícias. A Folha de Campo Largo, de Curitiba - PR, também noticiou nossas descobertas. O jornal Hoje Em Dia e o site UOL foram veículos de circulação nacional que dedicaram um bom espaço para matérias sobre as escavações do MAC.
As redes de televisão Globo (de Divinópolis) e Alterosa (SBT de Divinópolis) também nos deram ampla cobertura.
O efeito imediato que toda equipe sentiu logo após as reportagens foi a resposta da população da vila do Capoeirão e de todo o município de Pains. As pessoas sentiram derepente que o seu "lugar", seu território era valorado, despertava o interesse de regiões distantes do Brasil.
As reportagens foram muito importantes por provarem uma tese da equipe do MAC que vê uma tremenda demanda reprimida no público brasileiro pela discussão de temas sobre nossa pré-história.

Uma Odisséia de 12.000 anos...

O Carste...

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"Quem picou as primeiras terras?????"

Transformações no edifício do MAC: de sede de fazenda a sede de museu.

Mitos da Caverna.

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Exposição no MAC: Pré-história do Carste do Alto São Francisco